quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Síndrome do Apaixonado

Quantas vezes te aceleraram?
Com um beijo, um olhar, uma palavra…
Quantas vezes te prometeram o infinito,
E cumpriram a promessa?

É a realidade irreal, que leva a duvidar,
Se é verdade o que sentes, se não passa de um sonho…
É um sentimento que te enlouquece por dentro,
Mas que te faz admitir: Ela é a minha loucura!

Decides sem pensar, pensas sem olhar,
E olhas sem saber porque o amor é cego…
Chegas ao fim de um caminho sem fim
Com o mesmo sorriso no rosto pois tudo faz sentido…

Há quem espere facilidades mas é mais do que complicado,
Quando se sofre esta doença: O Síndrome do Apaixonado…

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um pedaço de ti

Olha em volta calmamente…
Repete para ti “Não o vou fazer!
Não estou sozinho e vou continuar em frente...”

Olha outra vez e vê a realidade,
Começas a sentir-te sozinho
Começas a perceber que vão chegar tarde.

Continuas com esperança, agarras o que resta de bom…
O tempo passa e ficas com as mãos vazias,
Esperas por alguém…

Esse alguém não aparece e conheces algo dentro de ti,
Algo que não sabias que existia…
Então o teu olhar mostra a solidão.

Uma lágrima corre pelo rosto,
E tu deixas-te ir…
E esse pequeno pedaço de ti conta a história da tua vida.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Ser Português Até ao Fim!

Com o aproximar da época mais ascendente do Verão, qualquer português não dispensa as suas férias. Altura para dizer «Crise: ser ou não ser, eis a questão».

Não é segredo que vivemos tempos complicados e o pior está para vir mas ainda menos segredo é que 90% dos chamados lusitanos está completamente desinteressado nesse pequeno problema. As nossas críticas e acusações limitam-se à pequena caixa preta a que chamamos televisão, porque no fim de contas são os outros 10% que dão a cara à revolta do país.

Mas voltando ao início deste texto, as férias estão para todos nós como um chocolate está para uma criança obesa. Porque simplesmente é assim! Voltamos todos a ser crianças e deixamo-nos vencer pela ingenuidade de que depois das férias tudo irá correr bem. Tuga que é Tuga não sabe resistir à tentação e deixa-se levar pela estupidez. Resumindo, temos um país à nossa imagem.

Talvez seja tarde demais para dizer «Chega!», talvez não mas todos nós devíamos tomar uma mudança de atitude porque o futuro é hoje.

A verdade é que, nestes tempos todos nós somos e continuaremos a ser a Geração À Rasca.


sábado, 25 de junho de 2011

Eles não sabem que vão morrer…

Será assim tão grande a nossa necessidade de ser o desejo de outro?

Chegar ao fim, olhar para trás e ver que não foi a nossa vida que vivemos. Crescemos obcecados em querer ser mais e melhor tentando agradar a quem não merece, talvez…
Vivemos a lutar por um objectivo, um emprego, uma casa, um futuro e no final não passa disso mesmo, uma luta. Luta essa que não vencemos…


Será assim tão grande a nossa necessidade de julgar e ser julgado?

Ser superior e viver no espaço entre o sonho e a ilusão, que é e será apenas “nada”. A obrigatoriedade de comentar a informação e distorcê-la para tornar interessante aos olhos de quem quer saber.
São os padrões que hoje em dia estão implicados que tornam “viver” uma tarefa tão complicada.


Hoje, vivo para além do preconceito e descriminação e, eu próprio, sou julgado por agir assim. Hoje tento ver mais além e ser visionário e “tiram-me as asas” por querer sonhar. Hoje olho em frente e vejo o amor, e é nele que me perco…


Digo adeus a todos aqueles que me vêm por baixo pois eu sou superior a quem me julga. Sigo em frente o meu caminho longe da hipocrisia do momento e apenas tenho pena, pois «eles não sabem que vão morrer…»


sábado, 4 de junho de 2011

O Amor é...

O amor é especial
É ser feliz com alguém
É viver o mundo como nunca ninguém viveu

O amor é gostar do melhor e do pior
É gritar de alegria e sorrir com a tristeza
É querer mais e melhor, querer-te a ti…

O amor és tu
É sentir algo nunca antes sentido
Mas que não queres parar de sentir…

O amor é artístico
E se o amor é uma arte,
Então eu sou um artista pois estou apaixonado…

O amor é dizer:
AMO-TE!

terça-feira, 22 de março de 2011

Realidade

“Olá… Foi o que ouvi dizer. Não me parecia certo nem correcto mas era especial, agradável… Aquelas três letras pálidas disfarçadas que me faziam sonhar.
Talvez sonhar me fizesse feliz. Afinal era ali que eu sentia, gostava e quem sabe, amava. Naquela terra de sonhos em que a minha loucura era transparecida e levada ao expoente da irrealidade.

Foi lá que a conheci… Diferente do igual, daquilo que se esperava. Melhor, do que eu esperava. Aquela dúvida que permanecia… De que servia esconder-se se queria ser encontrada? Mas se calhar, fui eu que criei as dúvidas e fiz confusão com o ser, o ver, com o nada.

Agora sou eu que me escondo, prisioneiro do meu olhar, vou ao sabor do vento e desapareço no escuro.

Isto não é uma história com final feliz, não é uma história em que digo a verdade, não é a história do amor perfeito. Isto não é uma história, é a realidade. E é na realidade que eu digo Adeus.”

sexta-feira, 4 de março de 2011

És tu... (2)

O sentimento…
Que se assemelha no olhar
Mas que me afasta no espaço

O sofrimento…
É nesse momento que eu te percebo
E que vejo a verdade, a prova da mentira

A dúvida…
É nesta casa que fico à espera que me leves
Porque nos intervalos do “nós” é aqui que estou
E naquele segundo eu sei que és tu…

E é no fim…
Entre dúvidas, sentimentos e sofrimentos
Que eu me decido,
O meu coração bate e eu me revejo no teu olhar…

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Entre Aspas

“Hoje vou escrever sobre ti, sobre mim, sobre o que me fizer feliz. Sim, hoje vou dizer…”

Uma diferença que sem saber ao certo é por ser diferente que me faz feliz e um olhar indiscreto que quando focado nela me faz sorrir.

“Hoje eu digo olá com um brilho diferente, pois pela primeira vez não quero dizer adeus.”

A simplicidade de ser que me diz a verdade. A rapariga imperfeita que a torna humana, e a humana mais perto da perfeição. A tal que me diz que não quando pensa que sim e que fala sem falar ao ponto de me deixar derretido.

“Eu gosto de ti no Inverno, eu gosto de ti no Verão… Na Primavera, no Outono… Eu gosto de ti durante todo o ano.”

Sem dizer a letra, a palavra, o nome sabes que és tu só por assim o ser. Hoje não existe razões para voltar a nega, vou pensar em ti e sem nunca duvidar o porquê vais olhar para trás e ficar feliz. Hoje grito ao mundo que quero estar contigo porque entre felicidade e amor eu assim preciso.

“Hoje perco-me no teu olhar e escrevo entre aspas para dizer que te adoro”

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Gritos de Revolta

Entre os gritos de revolta,
Sou eu que te digo a verdade.
Mas sem nunca pôr em causa
A tua realidade…


Entre os gritos de revolta,
Eu revelo o meu ser.
Mostro-me ao mundo,
Dou-me a conhecer.


Entre os gritos de revolta,
Eu digo chega!
Porque nunca é demais
Marcar a nossa posição.


Porque entre os gritos de revolta
E os pensamentos de incerteza,
É nos olhares da loucura
Que eu me reconheço…

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Incógnita

Num suspiro nocturno
São os teus passos que ecoam…


Entre as ruas do amor
São nos cruzamentos da desavença que eu te oiço…


Essa luz que te identifica
E que para mim permanece escondida…


Se esta tristeza tardia
Que me acompanha for a doença…
Talvez tu,
Sejas a cura…


Então, a chuva que cai
No esquecimento fica…
Tal como eu…

Hoje

Hoje não te digo nada
Hoje eu sigo em frente
E porque é nesta estrada
Que eu sigo um caminho diferente


Hoje não escrevo para dizer que te amo
Hoje não te digo que preciso
Hoje não falo sem pensar
Hoje eu estou decidido


Hoje vivo outro dia
E amanhã irás ver
O que ontem parecia
Já deixou de o ser


Hoje digo-te adeus
Porque ser teu magoa
Hoje vou ser feliz
Hoje sou outra pessoa


Hoje vou andando…
Por aí sozinho
Mas sei que caminho para ti
Para lá do Paraíso

Loucura

Chamam-me de louco…
Dizem no corredor da mentira
As palavras vazias


Chamam-me de louco…
Porque caminho entre as cores
Sem nunca olhar para trás


Chamem-me de louco…
Se louco é ser especial, diferente


Chama-me de louco…
Mas diz que me amas…
Porque amor sem loucura,
Não é verdadeiro


Chama-me de louco…
Mas no fim de contas,
É nessa loucura que esperas por mim.
E quando não apareço és tu que enlouqueces…


És tu...

Talvez gostasses mais se fizesse aquilo
Talvez por eu fazer isto…
Mas é o não gostar que me faz acreditar
O que nem sempre percebo


És tu que me confundes
Quando me dizes…
Que ser a idealidade, não faz de mim o ideal


E porque idealidade é diferente de igualdade
Eu não vejo o que tu vês e tu não vês o que sinto…
E se por ser diferente sou o herói
É essa diferença que me mata ao fim do dia


Pois num momento em que o tempo se esgota
E as palavras desaparecem sem saber porquê
Talvez a luz seja a explicação
E a sombra que vejo seja a tua


Porque é nessa sombra que me perco,
E adormeço na ingenuidade de te ouvir dizer…