quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Entre Aspas

“Hoje vou escrever sobre ti, sobre mim, sobre o que me fizer feliz. Sim, hoje vou dizer…”

Uma diferença que sem saber ao certo é por ser diferente que me faz feliz e um olhar indiscreto que quando focado nela me faz sorrir.

“Hoje eu digo olá com um brilho diferente, pois pela primeira vez não quero dizer adeus.”

A simplicidade de ser que me diz a verdade. A rapariga imperfeita que a torna humana, e a humana mais perto da perfeição. A tal que me diz que não quando pensa que sim e que fala sem falar ao ponto de me deixar derretido.

“Eu gosto de ti no Inverno, eu gosto de ti no Verão… Na Primavera, no Outono… Eu gosto de ti durante todo o ano.”

Sem dizer a letra, a palavra, o nome sabes que és tu só por assim o ser. Hoje não existe razões para voltar a nega, vou pensar em ti e sem nunca duvidar o porquê vais olhar para trás e ficar feliz. Hoje grito ao mundo que quero estar contigo porque entre felicidade e amor eu assim preciso.

“Hoje perco-me no teu olhar e escrevo entre aspas para dizer que te adoro”

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Gritos de Revolta

Entre os gritos de revolta,
Sou eu que te digo a verdade.
Mas sem nunca pôr em causa
A tua realidade…


Entre os gritos de revolta,
Eu revelo o meu ser.
Mostro-me ao mundo,
Dou-me a conhecer.


Entre os gritos de revolta,
Eu digo chega!
Porque nunca é demais
Marcar a nossa posição.


Porque entre os gritos de revolta
E os pensamentos de incerteza,
É nos olhares da loucura
Que eu me reconheço…

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Incógnita

Num suspiro nocturno
São os teus passos que ecoam…


Entre as ruas do amor
São nos cruzamentos da desavença que eu te oiço…


Essa luz que te identifica
E que para mim permanece escondida…


Se esta tristeza tardia
Que me acompanha for a doença…
Talvez tu,
Sejas a cura…


Então, a chuva que cai
No esquecimento fica…
Tal como eu…

Hoje

Hoje não te digo nada
Hoje eu sigo em frente
E porque é nesta estrada
Que eu sigo um caminho diferente


Hoje não escrevo para dizer que te amo
Hoje não te digo que preciso
Hoje não falo sem pensar
Hoje eu estou decidido


Hoje vivo outro dia
E amanhã irás ver
O que ontem parecia
Já deixou de o ser


Hoje digo-te adeus
Porque ser teu magoa
Hoje vou ser feliz
Hoje sou outra pessoa


Hoje vou andando…
Por aí sozinho
Mas sei que caminho para ti
Para lá do Paraíso

Loucura

Chamam-me de louco…
Dizem no corredor da mentira
As palavras vazias


Chamam-me de louco…
Porque caminho entre as cores
Sem nunca olhar para trás


Chamem-me de louco…
Se louco é ser especial, diferente


Chama-me de louco…
Mas diz que me amas…
Porque amor sem loucura,
Não é verdadeiro


Chama-me de louco…
Mas no fim de contas,
É nessa loucura que esperas por mim.
E quando não apareço és tu que enlouqueces…


És tu...

Talvez gostasses mais se fizesse aquilo
Talvez por eu fazer isto…
Mas é o não gostar que me faz acreditar
O que nem sempre percebo


És tu que me confundes
Quando me dizes…
Que ser a idealidade, não faz de mim o ideal


E porque idealidade é diferente de igualdade
Eu não vejo o que tu vês e tu não vês o que sinto…
E se por ser diferente sou o herói
É essa diferença que me mata ao fim do dia


Pois num momento em que o tempo se esgota
E as palavras desaparecem sem saber porquê
Talvez a luz seja a explicação
E a sombra que vejo seja a tua


Porque é nessa sombra que me perco,
E adormeço na ingenuidade de te ouvir dizer…