sábado, 25 de junho de 2011

Eles não sabem que vão morrer…

Será assim tão grande a nossa necessidade de ser o desejo de outro?

Chegar ao fim, olhar para trás e ver que não foi a nossa vida que vivemos. Crescemos obcecados em querer ser mais e melhor tentando agradar a quem não merece, talvez…
Vivemos a lutar por um objectivo, um emprego, uma casa, um futuro e no final não passa disso mesmo, uma luta. Luta essa que não vencemos…


Será assim tão grande a nossa necessidade de julgar e ser julgado?

Ser superior e viver no espaço entre o sonho e a ilusão, que é e será apenas “nada”. A obrigatoriedade de comentar a informação e distorcê-la para tornar interessante aos olhos de quem quer saber.
São os padrões que hoje em dia estão implicados que tornam “viver” uma tarefa tão complicada.


Hoje, vivo para além do preconceito e descriminação e, eu próprio, sou julgado por agir assim. Hoje tento ver mais além e ser visionário e “tiram-me as asas” por querer sonhar. Hoje olho em frente e vejo o amor, e é nele que me perco…


Digo adeus a todos aqueles que me vêm por baixo pois eu sou superior a quem me julga. Sigo em frente o meu caminho longe da hipocrisia do momento e apenas tenho pena, pois «eles não sabem que vão morrer…»


3 comentários:

  1. Adoro a arrogância deste "sou superior a quem me julga"!
    As asas que tens são bem merecidas, conquistaste-as... Guarda-as como o tesouro que são e nunca, mas NUNCA, deixes de voar! Mesmo que tenhas de o fazer longe dos olhos "dos que não sabem que vão morrer"... Voa à noite, Voa às escuras, voa sozinho... Mas VOA!!! SEMPRE...

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  2. Muito bonito este texto! Sem dúvida, os actuais padrões de vida regem-se por "coisas" sem sentido e/ou ocas; não damos uma verdadeira dimensão à nossa existência e podemos todos, se quisermos, ser honestos e não nos orientarmos por ideias estúpidas.Todos vamos morrer. Mas.... alguns morrem em vida e outros só morrem depois de viver. Quero sempre pertencer ao segundo grupo e.... voar....

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